O assunto do momento é a recente aquisição do avião presidencial. Para atender as deslocações freqüentes do nosso presidente, tornou-se necessário providenciar um meio de transporte que fique constantemente à disposição do governo federal. Não pense o prezado companheiro que também vou expressar minha opinião sobre o assunto. Vamos deixar a avaliação do tema para os esclarecidos cronistas e formadores de opinião que ultimamente têm se manifestado através da imprensa falada e escrita.
Prefiro falar de um meio de transporte mais econômico e tão em desuso atualmente: a bicicleta.
Quem de nós na infância, ou mesmo agora, não teve ou tem uma bicicleta? Já tive muitas, mas a confusão do trânsito e a falta de “estacionamentos” próprios, nos impede de aderir ao saudável vício de pedalar.
Não é saudosismo, mas puro prazer em relembrar. Ainda menino ia para a escola pilotando a chamada “magrela”. Da minha casa até o Ginásio Santo André, não gastava mais que cinco minutos. Sentia-me privilegiado e importante por ser um dos poucos detentores de tão poderoso meio de transporte.
O tempo passa e os novos modismos chegam. Hoje, andar de bicicleta é até uma necessidade. Faz bem à saúde, mas infelizmente andar em meio a veículos motorizados, além de ser perigoso nos obriga a inalar gás carbônico exalado dos carros em movimento.
Quem gosta do esporte ciclístico tem que se contentar em pedalar a famosa bicicleta ergométrica, aquela “que não sai do lugar”, freqüentando a sala de ginástica de seu apartamento ou alguma academia.
Portanto, deixemos de lado o avião do presidente e vamos nos preocupar em manter a saúde em dia, com ou sem o uso da bicicleta.